Açúcar e Álcool
O MEIO AMBIENTE ATMOSFÉRICO
A grande maioria das usinas de açúcar e destilarias de álcool do Brasil encontra-se em zona rural, o que induz à idéia de corrosividade atmosférica muito fraca, isto não é verdadeiro, porque a cana-de-açúcar não se desenvolve em regiões áridas de baixo índice anual de chuvas, onde realmente as taxas de corrosão são muito pequenas. A umidade é fundamental para a produtividade de cana-de-açúcar. Dessa forma, seu cultivo localiza-se em regiões com período chuvoso e quente de cerca de seis meses por ano, que proporciona à cana-de-açúcar boas condições para um rápido desenvolvimento.
Estabelecido o processo de corrosão, a perda de massa ocorre em maior proporção no período chuvoso. É engano julgar que com o passar do tempo a camada de corrosão inicial interromperá o seu processo corrosivo. Na realidade, formam-se pequenas áreas de concentração de corrosão, as quais progridem inexoravelmente, cavando continuamente o aço até o aparecimento de furos nas estruturas, chaparias ou tubulações, obrigando muitas vezes a paradas de emergência para substituições, fato comum em tubulações equipamentos de produção e tanques de armazenagem.
O MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL
O estudo do meio ambiente das indústrias de açúcar e álcool revela que seus equipamentos devem ser dimensionados para resistir à corrosão por substâncias de caráter nitidamente ácido, ou seja, o caldo de cana, o melaço, o mosto, o vinhoto, e o próprio álcool.
CONDIÇÕES DE AGRESSIVIDADES
CONDIÇÃO 1: RESPINGOS
Equipamentos sujeitos a respingos constantes, transbordamento ocasional ou, por qualquer outra forma, eventualmente molhados por materiais em processamento.
Meio ambiente: Equipamento sob exposição atmosférica, freqüente ou eventualmente molhados por materiais em processamento.
CONDIÇÃO 2: ENTERRADA
USUALMENTE ADUTORAS E TUBULAÇÕES.
Meio ambiente: A corrosividade do solo é determinada medindo-se sua resistividade.
Baixa resitividade denuncia um solo extremamente corrosivo; acima de 10000 ohms cm indicam solo praticamente não corrosivo.
CONDIÇÃO 3: IMERSÃO PERMANENTE
Água bruta: Matéria em suspensão
Água tratada: Levemente alcalino, presença de cloro
Água de alimentação de caldeiras: Presença de inibidores
Água desmineralizada: Ausência de sais minerais
Álcool anidro : Acidez até 3mg/100ml
Álcool hidratado: Acidez até 3mg/100ml presença de água, aldeídos e ésteres.
Álcool refinado: Acidez de 1,5mg/100ml
Calação: pH 5.1 a 5.2
Caldo de moendas: pH 4.8 a 5.5
Caldo do clarificador: pH 6.8 a 7.2
Caldo clarificado: pH 6.6 a 6.8
Leite de cal: fortemente alcalino
Melaço quente (50ºC): Levemente ácido pH
Mosto: pH 4.5 a 5.0
Sulfitação: pH 3.4 a 4.2
Vinho: pH 5.0
Vinhoto: Salino e ácido (pH 3.0 a 5.0)
CONDIÇÃO 4: TRANSPORTADOR
EQUIPAMENTOS TRANSPORTADORES
Exposição atmosférica. Sofrem contato com os materiais transportados. (Cana e Bagaço), podendo sofrer abrasão e acúmulo do material transportado sobre o equipamento aliado a umidade.
CONDIÇÃO 5: EXPOSIÇÃO À AÇÃO DE GASES
Presença no ambiente do gás sulfuroso SO2. Este gás é proveniente da queima de óleo diesel assim como de determinadas fases de processos. A característica deste gás é absorver umidade e transformar-se em ácido sulfuroso instável.
Revestimentos e Sistemas Anticorrosivos recomendados para o segmento de Açúcar & Álcool:
- FIBERGLASS
- FLAKEGLASS
- RESICOR
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